AUTOESTIMA: A CONSTRUÇÃO DA ARTE DE SE AMAR
Desde que escrevi sobre a síndrome do Impostor aqui no blog, passei a refletir ainda mais sobre como nos relacionamos com nós mesmos e como transmitimos isso para o mundo.
Pensando sobre como as inseguranças nos afetam, fica quase impossível de separar a síndrome do Impostor da baixa autoestima, já que ambas estão intrinsecamente ligadas e são igualmente tóxicas para nossa vida.
É fácil notar isso.Por exemplo, pense na última vez que alguém te elogiou e responda: como você reagiu?
Na esmagadora maioria das vezes, não agradecemos o elogio, mas o negamos e inconscientemente partimos para a autodepreciação: "Bonita, eu? Imagina." "Essa roupa? Comprei na liquidação" "Meu cabelo? Nem lavei ontem"
Muitas vezes, esse sentimento vira hábito e nem pensamos na hora de reagir a um enaltecimento, sempre desacreditado quando alguém vem com elogios, achando que não somos dignos de tal.
MAS DE ONDE VEM ESSA BAIXA AUTOESTIMA?
A explicação para a origem da falta de amor próprio pode estar relacionada a vários outros fatores, os quais todos merecem a devida atenção.
No entanto, é inegável que as construções sociais assim como a própria imposição dos meios de comunicação têm uma boa parcela de culpa nisso, afinal, não somos criados e nem preparados para receber elogios. Durante muito tempo, somos "treinados" para nos compararmos com as pessoas ao nisso redor, ao mesmo tempo que vemos imagens de corpos e vidas perfeitas sendo disparados de todos os cantos e esfregados bem na nossa cara. Logo,fica difícil não se sentir insuficiente, até porque você não possui o biotipo daquela modelo da revista e nem o carro daquele artista famoso. O sentimento de inferioridade cresce e com o tempo dispara vários gatilhos, criando assim toda uma geração insegura e pronta para rebater à primeira palavra de admiração.
MAS COMO TER AUTOESTIMA?
Primeiro de tudo, é importante estabelecer que autoestima não é algo que se compra na esquina ou se adquire de um dia para o outro.
Como tudo na vida, trata-se de uma construção diária, que envolve sobretudo paciência e (muita) força de vontade. Sendo assim, aqui vai algumas dicas que podem ajudar na construção da autoestima:
PERFEIÇÃO NÃO EXISTE!
Essa é uma das coisas que mais repito na vida, e sempre que posso, reforço aqui no blog: pare de se comparar.
Cada pessoa é única, cada corpo é único e ninguém é perfeito.
O QUE O OUTRO PENSA SOBRE VOCÊ NÃO IMPORTA!
Complementando a dica anterior,essa aqui é para que você se lembre de que não deve satisfações para ninguém. Faça o que gosta, cuide da sua saúde e busque estar bem consigo mesmo acima de tudo.Cada um sabe de suas próprias necessidades e a única pessoa responsável pela sua felicidade é você mesmo.
ACEITE ELOGIOS E (PRINCIPALMENTE) ELOGIE-SE!
Seja vindo de um amigo, um parente ou de você mesmo, sorria perante um elogio e aceite-o. Você merece!
APRENDA A RECONHECER SUAS QUALIDADES!
Geralmente quando somos questionados a respeito de nossas qualidades, nosso cérebro trava, enquanto os defeitos estão todos na ponta da língua, prontos para serem verbalizados.
Pense naquilo que as pessoas tanto elogiam em você e reconheça que te faz especial.
ADMIRE SEU CORPO!
Talvez, o ato mais revolucionário de todos. Dá próxima vez que ficar de frente para o espelho, observe seu corpo e note toda a beleza que há nele. Seu cabelo, seu tom de pele, a cor dos seus olhos, seus traços, seu estilo. Tudo aquilo que te torna singular e único.
ACEITE CRÍTICAS!
Saiba separar críticas construtivas de negativas e busque melhorar a casa dia. Dessa forma, você terá cada vez mais motivos de se orgulhar de si mesmo.
RECONHEÇA SUAS CONQUISTAS!
Por último mas não menos importante: reconheça seus acertos, suas conquistas e nunca se esqueça de que você é capaz de realizar qualquer sonho. A única pessoa que delimita seus limites, é você mesmo!

Trabalhe sua mente diariamente e não desanime. Você merece (e terá) o mundo!

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