EM ALGUM LUGAR DO PASSADO: AMOR QUE TRANSCENDE A VIDA E A MORTE
Para qualquer fã de quadrinhos e super-heróis, quando se fala em Christopher Reeve, é praticamente impossível não remetê-lo a Superman(1978), filme que consagrou sua carreira e o tornou conhecido mundialmente.
O longa que pretendo analisar hoje não alcançou o mesmo sucesso, bem como não agradou a crítica da época, levando alguns anos até se consagrar como o clássico imbatível que é, mas que com toda a certeza, ainda aquece corações com sua história bela e agridoce: Em Algum Lugar do Passado.
No filme - dirigido por Richard Matheson, autor da obra homônima - Reeve dá vida a Richard Collier, um jovem teatrólogo que na noite de estreia de uma de suas peças, encontra uma senhora que misteriosamente lhe entrega um relógio de bolso antigo, implorando que ele volte para ela.
Alguns anos se passam e Richard sentindo-se sem inspiração, decide viajar e hospeda-se no luxuoso Grand Hotel (o hotel usado nas gravações do filme é real e até hoje serve de destino para diversos casais em lua-de-mel).
Uma vez lá, ele acaba descobrindo a fotografia de Elise McKenna (Jane Seymour), jovem atriz que fizera sucesso na década de 1910. Atordoado e perdidamente apaixonado pelo rosto da desconhecida, Richard passa a pesquisar sobre sua vida e acaba descobrindo que a idosa que ele conhecera anos antes, agora já falecida, na verdade trata-se da mulher do retrato.
Decidido a conhecê-la pessoalmente, ele busca maneiras de voltar no tempo e com a ajuda de um antigo professor seu, Richard faz uma tentativa usando técnicas de auto-hipnose e regressa a 1912, encontrando uma jovem e encantadora Elise, no auge do estrelato e igualmente apaixonada.
MAS POR QUE É BOM?
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| A química entre Reeve e Seymour é de deixar qualquer um boquiaberto |
Para quem nunca assistiu ao filme e se depare com a sinopse, pode achar que seja somente mais um filme de romance qualquer como a premissa entrega (e talvez esse seja o motivo por trás do fracasso de sua estreia em 1980), mas a verdade é que Em Algum Lugar do Passado é muito mais que um simples longa dramático. Sem modéstia, acredito que seja um dos filmes mais belos e tocantes de todos os tempos.
A narrativa de 3 atos é perfeitamente dosada e tanto a fotografia quanto a incrível trilha sonora conferem identidade à película, nos transportando para dentro da história e vivendo aquilo junto a Richard e Elise.
Sem intenção alguma de chocar, mas se o longa a primeira vista pareça clichê por conta do casal verdadeiramente apaixonado e das cenas de derreter corações, o final não poderia ser mais trágico.
Uma coisa eu garanto: independente de quando você assista a esse filme, ele ficará com você por um bom tempo, não apenas por conta da memória afetiva que cada cena gera mas principalmente pela vontade de também voltar ao passado seja para rever algum ente querido, reviver algum momento da vida, consertar erros do passado ou se apaixonar por sua alma gêmea, assim como Richard.
A narrativa de 3 atos é perfeitamente dosada e tanto a fotografia quanto a incrível trilha sonora conferem identidade à película, nos transportando para dentro da história e vivendo aquilo junto a Richard e Elise.
Sem intenção alguma de chocar, mas se o longa a primeira vista pareça clichê por conta do casal verdadeiramente apaixonado e das cenas de derreter corações, o final não poderia ser mais trágico.
Uma coisa eu garanto: independente de quando você assista a esse filme, ele ficará com você por um bom tempo, não apenas por conta da memória afetiva que cada cena gera mas principalmente pela vontade de também voltar ao passado seja para rever algum ente querido, reviver algum momento da vida, consertar erros do passado ou se apaixonar por sua alma gêmea, assim como Richard.
Nota: 🌟🌟🌟🌟🌟 + 💙
REFERÊNCIAS:



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