TITANIC: FAÇA VALER A PENA
Seja pela direção impecável de James Cameron ou por toda a emoção que ainda provoca nas pessoas, fato é que Titanic tornou-se um clássico arrebatador, tanto em questão de critica quanto de bilheteria. E até aqueles que por acaso nunca assistiram ao longa na íntegra, certamente conhecem alguma cena ou ao menos sabem qual é o tráfico destino de Jack e Rose.
A julgar pelas inúmeras reprises todos os anos e com uma audiência considerável a cada exibição na TV aberta, fica claro que mesmo mais de duas décadas após seu lançamento, o filme ainda consegue fisgar o espectador.
O longa conta a história dos jovens Jack Dawson e Rose Dewitt, que após embarcarem na fatídica viagem inaugural do Titanic em 1912, acabam se conhecendo e se apaixonando. Partes de mundos tão diferentes e com Rose estando prometida a um arrogante herdeiro milionário, os dois vivem uma intensa paixão até a colisão do navio com um iceberg, que resulta em um trágico naufrágio.
MAS POR QUE É BOM?
Pode-se dizer que a experiência de assistir Titanic, talvez seja tão grandiosa quanto o navio em si.
Toda a técnica de James Cameron, a trilha sonora na voz de Celine Dion (que inclusive rendeu dois Oscar ao compositor James Horner em 1998), as atuações brilhantes de todo o elenco e mesmo a delicadeza ao contar a história do desastre real que vitimou mais de 1500 pessoas são emocionantes por si só, mas a grande questão é o modo como uma relação fictícia usando do clichê a lá A Dama e o Vagabundo, consegue conferir tanta identidade ao filme.
Ao retratar as relações humanas, partindo do amor entre Rose e Jack, Cameron não somente traça um retrato sobre todas as perdas que uma fatalidade pode provocar, mas também mostrar como a vida é imprevisível e efêmera.
Enquanto Rose é a clássica "pobre menina rica" que mesmo com um padrão de vida aparentemente ótimo, na realidade vive de aparências e sente-se presa e infeliz ao ser obrigada a se casar para não perder toda sua fortuna, Jack é o extremo oposto, sendo um artista talentoso, e mesmo não tendo casa, família ou dinheiro, aprende a sobreviver por conta própria e a viver feliz apesar da falta de oportunidades.
A ideia de duas pessoas opostas se apaixonarem, apesar de batida é muito bem trabalhada aqui, com pitadas certas de emoção e humor até o derradeiro destino de ambos.
Questões como ganância, fraternidade, egoísmo, esperança e resiliência acompanham a história do início ao fim, principalmente quando opta-se por mostrar o filme como a verdadeira tragédia que é. Por vezes, tem-se a impressão de que o romance dos protagonistas é o pano de fundo para o naufrágio e não o contrário.
A julgar pelas inúmeras reprises todos os anos e com uma audiência considerável a cada exibição na TV aberta, fica claro que mesmo mais de duas décadas após seu lançamento, o filme ainda consegue fisgar o espectador.
O longa conta a história dos jovens Jack Dawson e Rose Dewitt, que após embarcarem na fatídica viagem inaugural do Titanic em 1912, acabam se conhecendo e se apaixonando. Partes de mundos tão diferentes e com Rose estando prometida a um arrogante herdeiro milionário, os dois vivem uma intensa paixão até a colisão do navio com um iceberg, que resulta em um trágico naufrágio.
MAS POR QUE É BOM?
Pode-se dizer que a experiência de assistir Titanic, talvez seja tão grandiosa quanto o navio em si.
Toda a técnica de James Cameron, a trilha sonora na voz de Celine Dion (que inclusive rendeu dois Oscar ao compositor James Horner em 1998), as atuações brilhantes de todo o elenco e mesmo a delicadeza ao contar a história do desastre real que vitimou mais de 1500 pessoas são emocionantes por si só, mas a grande questão é o modo como uma relação fictícia usando do clichê a lá A Dama e o Vagabundo, consegue conferir tanta identidade ao filme.
Ao retratar as relações humanas, partindo do amor entre Rose e Jack, Cameron não somente traça um retrato sobre todas as perdas que uma fatalidade pode provocar, mas também mostrar como a vida é imprevisível e efêmera.
Enquanto Rose é a clássica "pobre menina rica" que mesmo com um padrão de vida aparentemente ótimo, na realidade vive de aparências e sente-se presa e infeliz ao ser obrigada a se casar para não perder toda sua fortuna, Jack é o extremo oposto, sendo um artista talentoso, e mesmo não tendo casa, família ou dinheiro, aprende a sobreviver por conta própria e a viver feliz apesar da falta de oportunidades.
A ideia de duas pessoas opostas se apaixonarem, apesar de batida é muito bem trabalhada aqui, com pitadas certas de emoção e humor até o derradeiro destino de ambos.
Questões como ganância, fraternidade, egoísmo, esperança e resiliência acompanham a história do início ao fim, principalmente quando opta-se por mostrar o filme como a verdadeira tragédia que é. Por vezes, tem-se a impressão de que o romance dos protagonistas é o pano de fundo para o naufrágio e não o contrário.
Ao sermos confrontados com a realidade tão dura do desfecho com a já idosa Rose contando sobre o terrível destino dos passageiros e de Jack, é impossível não nos colocarmos no lugar de cada um dos personagens.
No ápice da emoção, o longa encerra nos mostrando através de fotos todas as aventuras que Rose viveu ao desfrutar de sua segunda chance após ser salva por Jack, para finalmente encontrar-se com seu grande amor e todos os outros passageiros do navio no saguão principal do Titanic, em uma cena belíssima de libertação.
Mais do que um exercício de empatia ou uma homenagem, Titanic é um desses filmes que nos mostra o quanto a vida deve ser aproveitada ao máximo, uma vez que o tempo não para e o futuro é incerto.
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| "Faça valer a pena" |
Nota: 🌟🌟🌟🌟🌟
REFERÊNCIAS:



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